domingo, 28 de novembro de 2010

Por você.


Por você, eu saberia de cor, todos os nomes de todas as estrelas do céu.
Olharia por horas infinitas a rua da frente querendo você passando nela.
Eu saberia, de certo, o significado do amor e tentaria entendê-lo;
Mesmo sabendo que nem mesmo o o próprio amor se entende...
Ao fim, escreveria um poema, e nele teria o seu nome.

sábado, 27 de novembro de 2010

E não me importam os diamantes.



E não me importam os diamantes.
É que entre as belas palavras e as palavras que não soam bem; eu prefiro as que são ditas no silencio do sorriso.E não me importa o tom da musica, eu não sei cantar só sei ouvir.Mas me importo com o “escutar”; quem escuta nunca entende; quem ouvi como quem não tem pressa mesmo quando são poucas palavras ou até mesmo nenhuma, não esquece.
E me importo com minha dor de cabeça também. Afinal, se ela não existisse não existiria o motivo dela e se não existisse o motivo dela meu aperto no peito hoje também não existiria e se ele não existisse pensar em você não estaria me fazendo coçar a cabeça agora.E pouco me importam as feridas do passado. (Isso se já estiverem cicatrizadas, claro.) O passado é importante e eu me importo com ele, mas não é tão importante quanto o futuro; e esse eu quase não me importo, talvez por sempre que durmo sinto como se não fosse acordar.Mas eu me importo com o presente; ele é tudo o que restou do passado, as vezes melhorado com algumas pitadas de coisas que parecem ter vindas do futuro.E eu me quero no futuro sem cicatrizes desse passado e seria o meu maior presente tê-la ao meu lado no futuro.(Não falo das cicatrizes, falo da moça que me faz olhar o relógio sempre que ela aqui vem aos finais de semana.) E eu me importo com as flores, só não me importo com suas pétalas; por que me importar com algo que tenho certeza que vai cair? E eu não me importo com os meus inimigos; Pelo mesmo fato o qual não me importo com as pétalas.E o que eu não me importo mesmo é com os diamantes; se eles se quebram não podem ser colados e se outro maior que ele aparecer vale mais que tudo aos olhos; eu não me importo com eles.Mas eu me importo mesmo é com o seu amor; que não quebrou em nenhum momento e nem precisou de cola para se fixar em mim; não tem o valor do menor e nem tão pouco quer ser o maior dos amores/diamantes; é apenas o seu amor que é meu amor (Pois é por minha pessoa que você o sente.) E não me importo em ter diamantes; Já me basta o brilho das perolas disfarçadas em seu olhar ou e com o cheiro de sua pele que os diamantes jamais terão.E por isso eu simplesmente não me importo com os diamantes.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Outono.


Nunca soube muito bem sobre as estações do ano e nem tão pouco quis saber.
Mas hoje parei e percebi o quão generoso o Outono foi comigo; ele e toda a sua beleza em folhas de muitos amarelos. Amarelo que se contrasta a cor da lua naquela noite. E os dias passam rápido demais tão rápido que eu quase não havia percebido que o Outono passou; Passou e me deixou a esperá-lo, talvez para poder encontrar aquele amarelo da lua e repetir o pedido que fiz a sobra da sua luz perto daquela estação de trem meio-antiga; Mãos suadas, olhos estremecidos e poucas palavras emendadas em tom de voz meio-baixo; assim eu estava naquele momento; o coração batia acelerado, até mais acelerado que a locomotiva que vinha de longe e só se ouvia o som do seu apito.E o seu sorriso invadiu seu rosto e quase me fez perder a cabeça; eram vontades que me roubavam a mente cheia dos seus olhares. E que vontade eu tive de te tomar nos braços, antes mesmo da resposta, e fazer silencio para que eu pudesse ouvir sua respiração colada na minha.O pedido foi feito e em meio à noite de Outono ouvi como se fosse um vento cantado a resposta sair dentre sua boca e ali eu plantei minha semente de pé-de-felidade e hoje, seis meses depois, estou colhendo.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que for preciso.


É que sempre vou fazer o que for preciso pra te ver sorrir. Mesmo que me mate por dentro, mesmo que eu esteja enforcando minha alma. São simples atitudes que movem o amor ao futuro, e esse amor que foi alimento do passado vai, com toda certeza, junto das lembranças, fortalecer o nosso amanhã.
São em dias inesperados, em que o tempo, abraçado as horas, passa tão rápido que chega a parecer com meu coração acelerado, me mostrando o valor de cada sorriso seu - e meu também. Por que são nesses dias em que minha boca fica inquieta, sorrindo por tudo e por nada; “Dizem que quem ama, sorri sempre!”.
Inquieta de vontade por te beijar, por querer te falar a todo o instante o que sinto como um frio dentro de mim e que arrepia os pelos de meus braços. E eu quero mais tempo, quero o maior tempo de todos tempos, para nele estar com você e só por você; sem contagem de minutos, segundos ou batidas de um coração; quero mesmo é te olhar em dias infinitos, te abraçar em eternidade e te mostra que o “pra sempre” pode não existir, mas que farei eu e você chegar o mais perto dele o possível.

domingo, 21 de novembro de 2010

Receita de fim de semana.



Dor de cabeça, febre e um pouco de tédio.
Ótima mistura se colocarmos uma pitada de estresse, saudade e a ausência do que falta aos olhos para que o coração bata mais forte, mais rápido...
Na receita que chamo de dia, me falta você e todos os ingredientes que me deixariam matar minha fome.
Fome de dias regados de sorrisos, suor nas mãos que não se largam, vontade no olhar que não deixa escapar nenhum detalhe.
É bom demais estar ao seu lado, e com você fazer aquele macarrão cheio de molho,
ou talvez o pão de queijo.
Melhor ainda é misturar sua pele a minha, jogados no sofá ou na cama.
Matar essa sede que tenho dos seus beijos, e esse frio que some quando me aqueço em seus braços.
E ao fim do dia, o melhor da receita; “Dormir ao seu lado e acordar de barriga cheia”.



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ao som do vento e dos Beatles.


Se eu soubesse como, colocaria o que escrevo aqui em melodia, em musica ou poema recitado.
É que musica se entende melhor, se entra pelos ouvidos e toma conta da alma;
Ouvir é mais pratico, fácil e até mais acreditável que, simplesmente, ler.
Por isso, se eu soubesse como, colocaria o que escrevo aqui em musica.
Para que você não deixasse escapar por entre seus olhos trêmulos de cansaço e por sua atenção dobrada ao vento que sopra o som dos Beatles da varanda da casa ao lado que, na próxima linha, estrofe ou parágrafo, o meu segredo revelado em poucas palavras;
Esse segredo é que te devoro, amo e te quero, mesmo sem que eu saiba como colocar em musica o que aqui escrevo.

Maldita hora.

Sábado à noite, exatamente, ás 20 horas e 9 minutos.
O dia foi tão normal quanto a diferença entre o olhar de cada pessoa que me olha em meio a uma rua de uma pequena cidade.
Logo após acordar, notei o quarto bagunçado e ao me olhar no espelho, vi que não era só o quarto que estava precisando se organizar ou de uma bela organizada, que seja.
Meus cabelos parecem cada dia pior.
E a maldita barba, falhada, mas que posso chamar de barba...
Esta crescendo e me deixando com um rosto abatido.
Meu olhar meio baixo e os olhos grandes mais parecem faróis de fusca ano 87
e acabam me mostrando frente ao espelho, meio que por reflexo, a exata dimensão do problema em que me meti.
Maldita hora em que quis acordar.
E pior...
Maldita hora em que quis amar...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Meu querer, meu ponto de vista.


Eu não quero alguém que se pareça comigo, sinceramente, não quero mesmo!
Quero alguém que corra atrás de pombos nas ruas e ache graça em letreiros errados.
Alguém que saiba a diferença entre estar feliz e um momento de felicidade.
Que acredite que sentar na grama, olhar para os lados e ficar perdido é um ótimo remédio para o tédio que consome todos nos dias de hoje.
Alguém que queira abraços verdadeiros, assim como eu quero, mas não do mesmo jeito;
por que do mesmo jeito que eu quero, seria o mesmo que abraçar-me sozinho.
Alguém que saiba que o seu querer se torna nada se não for colocado em pratica.
Quero alguém com aquele sorriso, sabe?
Aquele que deixa você sem palavras ou até com palavras demais, mas nenhuma que defina o que se passa na sua mente quando você o tem.
Sorriso que parece solução ou até mesmo ilusão de todos os problemas, sorriso meio mar, gigantesco e cheio de detalhes, indecifráveis...
Mas que não seja como o meu, que por muitas vezes foi elogiado como belo sorriso e até, em uma certa vez como; sorriso maravilhoso.
E eu simplesmente me escondi e não deixei que notassem, que assim como um clown, eu fiz naquele momento.
Sorri, e fiz um sorriso surgir a partir do meu, mas escondi por trás dele as lagrimas que me sangravam por dentro.
“A felicidade não esta estampada em um rosto sorridente, mas pode estar no olhar que reflete o sorriso”.
Esse é meu querer, esse é meu ponto de vista.


O telefone.


O telefone ainda não tocou hoje.
E esperar me faz pensar...
E pensar não me vem como um ‘ bem ‘...
É que pensar me trás saudades;
e a saudades me deixa com vontade...
Vontade de repetir o ontem
e de fazer de hoje à vontade do amanhã.
E o amanhã...
O amanhã me deixa confuso, assim como
tudo o que aqui escrevo...
É, e se só por esperar o telefone tocar
já pensei tanto a ponto de sentir saudades...
Imagina amanhã...?

domingo, 14 de novembro de 2010

Sem você.


Abrir os olhos e não enxergar nossas fotos coladas na parede, não é fácil.
O telefone não toca mais, a campainha já esta cheia de teias de arranha, assim como o portão e todas as flores do jardim.
Na geladeira, ainda esta o doce que você mordeu e não quis mais.
No meu quarto, que era o nosso refugio, ainda estão os nossos pares de meias sujas daquele dia em que saímos juntos e voltamos molhados da chuva.
No lençol da cama, nossos cheiros misturados, juntos; como eu e você deveríamos estar.
Em meio a toda essa bagunça de lembranças, encontrei um bilhete com suas letras tremulas e pouco legíveis, e nele estava escrito; “ Te amo, sem sentido, por que tudo que tem um sentido nessa vida, tem um fim.”
Meus olhos, nesse momento, não mais enxergavam coisa alguma; só sinto em meu rosto uma lagrima fria, que parece vir do meu coração; gelado, e que agora esta vazio sem você...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

No fim de tudo.


É simples, ou ao menos deveria ser.
Não vou colocar dificuldade só por eu não conseguir abrir a boca e soltar algumas palavras.
É tão simples quanto abrir uma porta; só se precisa da chave certa.
E agora, depois de muito pensar, e até mesmo, nem pensar em nada,
é que eu descobri o quanto fui tolo em acreditar que o amor se faz de palavras escritas em cartas de papel velho e amassado, ou até mesmo, palavras ditas da boca para fora ou dos olhos para dentro.
Talvez eu só precisasse de uma flor amarela, roubada de um jardim, ali de perto da sua casa, ou um sorriso meu mesmo; assim, meio que sem jeito, jogado de canto de boca, logo depois de pegar na sua mão em meio à multidão que cerca uma rua.
Talvez eu só precisasse de uma tatuagem feita com tinta de caneta, no braço ou até mesmo no peito, e nela poderia ter parte do nosso passado; dois bonequinhos de palito se abraçando.
Talvez, em um banco de praça, jardim ou bosque, quando encosto minha cabeça em seu colo; talvez nesse momento eu já soubesse, em palavras pensadas, o que te falar, mas o talvez me mostrou mais uma vez o silencio de tudo e todos, só para que eu ouvisse o som do seu coração que bate na mesma freqüência que o meu.
Não sei, talvez, de certo, eu só precisasse de um olhar, um abraço apertado e um daqueles carinhos que te faço e bagunça seu cabelo.
Talvez assim tudo ficasse claro, legível, e qualquer coisa mais que denomine o ato de entender, que no fim de tudo, eu simplesmente, amo você.!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tempo.


Já tive o meu tempo de pensar, o meu tempo de fazer sem nem me preocupar.
Tempo de não me arrepender nunca e nem de olhar para trás com cara de quem queira voltar.
Tempo de apanhar do amor, que em sua maioria foi nocaute, nocauteado...
Tempo de esperar com um olhar de esperança, que brilha e ilumina o tempo esperado.
Tempo de ficar calado, mesmo que meu sorriso entregue a ti tudo o que penso quando te vejo.
Tempo de me sentir diferente no meio de tanta igualdade de falsas verdades.
Tempo de subir na colina, olhar para frente e enxergar que diante dos meus olhos tem um mundão pequeno e contraditório.
Tempo... o mesmo que te trouxe, que demorou, mas trouxe...e o mesmo tempo te leva.
O tempo não para e eu jamais conseguiria te segurar, assim como não consegui e deixei escapar por entre os dedos a lagrima que se fez com o tempo e que se mostrou cruel a ponto de me fazer entender...
Que todo o tempo que tive não é capaz de suprir a vontade que tenho de estar ao menos um tempo com você...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Não gosto de viajar com destino certo.


Não gosto de viajar com destino certo.
Na verdade, nunca fiz.
Bom mesmo é sair de manhã, voltar a noite ou até mesmo, nem voltar.
8 anos passam tão rápido que é difícil entender de que estou mais velho,
mais cansado, mais cheio de dores nas costas, mais cheio de coisas velhas
e mais amante do mundo.
Amante ... não o amante que ama o amor de outra pessoa.
Sou amante que ama amar o amor, verdadeiro, por sua vez.
Que anda por ai descalço ou calçando uma sandália de couro,
iguais a que se compra no Sérido norte-rio-grandense.
Eu comprei, comprei e usei até o dia em que elas estavam gastas,
a ponto de eu conseguir sentir as pedrinhas do chão tocar a sola do meu pé.
Difícil entender o tempo...
E mais difícil ainda é entender com o tempo que o tempo passa e não se gasta,
que só o mesmo transpassa.

Meia noite.


Meia noite e a lua ja esta quase se escondendo por tras das nuvens.
Até as arvores hoje tentam, desesperadamente, esconder a lua do meu olhar...
tremulo, timido e triste...
ontem e antes de ontem fiz o mesmo que hoje...
espero a noite chegar e logo me deito na grama, na espectativa de que ela apareça.
espectativa de te-la me ouvindo, me iluminando, me fazendo adimirador apaixonado de sua beleza.
e hoje, mais uma vez, ela não apareceu, se manteu escondida ou distante de mais dos meus olhos, que por ela esperam fixo a olhar pro céu e na rua não a encontro, nem mesmo na poça de agua-da-chuva e a saudade, a vontade, me deixam escapar por entre os dedos, uma pequena lagrima, que se junta a agua impoçada e brilha...
um brilho falso, de fato, mas que me ilude e mais uma vez deixa meu coração a esperar, a desejar ...
que em alguma dessas esquinas, por entre céus e nuvens eu possa encontra-la.

Meu lado bom.


De duas metades ou partes se é feito muita coisa, se não , quase tudo.
Céu e terra, sol e lua, feijão e arroz, queijo e goiabada e outros mais;
é assim com quase tudo e comigo não seria diferente,
Sou saldado demais, amargo, cheio de espinhos e a escuridão sempre foi um dos meus escudos para me defender de males alheios;
e é interessante a forma de que tudo vem mudando...
como pra tudo que é salgado se tem uma pitada de açúcar ou o doce pro amargo, assim como existe a beleza da flor que esconde seus espinhos com facilidade, assim como o brilho ou luz que ilumina um coração ou mente vazia e escura, assim como a necessidade do escudo já não é tão grande, pois a guerra já foi vencida.
Mudei durante dias, cheguei a um mês de mudança tão rápido que mal pude ver o tempo passar e agora, já perto do segundo mês, sinto como se estivesse descoberto a parte ou metade que faltava ou talvez, simplesmente, o meu lado bom...