quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A beleza em ser amor.


Horas intermináveis se alongam em um relógio de ponteiro na parede do quarto e eu só conto os sessenta segundos finais de cada uma delas.
Não me admito solitário assim como estou hoje e não me quero assim quando o sábado chegar. Espero por dias que conto nos dedos das mãos o sol aparente de uma manha de fim de semana (Já sabendo que com o sol você virá). E como eu espero cheio de vontades: e elas são tantas que chego a sentir o seu cheiro diversas vezes em que só estou a pensar na sua pele. E me faço calmo e paciente por saber que minha pressa de nada vai valer e não vai mudar a cor do céu-de-dia para cor de céu-de-noite. Hoje, já me faço feliz por toda a felicidade que você deixou guardada no bolso da minha camiseta de botão a ultima vez que esteve aqui. E já não me faço um amontoado de motivos para não enxergar o que esta em minha frente como espelho que reflete todos os meus dentes tortos e por dentre eles uma vontade louca de chamar teu nome baixinho no canto da cama ainda bagunçada da noite passada. À noite a qual pude descobrir que o amor tem sua beleza e pode ser dividida em três corações que batem em uma só sintonia (O terceiro coração descobri quando encostei meu ouvido em sua barriga e tudo ao redor se fez em silencio pro meu querer). E hoje sei mais do que ontem e saberei amanhã bem menos que hoje de que encontrei e descobri entre as horas infinitas em um relógio de parede, dias com duas cores, uma cama bagunçada e um sorriso torto no espelho: a beleza de ser amor.


5 comentários:

  1. Obrigada pela visita...
    Lindo demais o seu texto, você é talentoso!!!
    beijos<
    Lu

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  2. Olá Fabiano parabéns pelo trabalho teu! visite meu blog espero que goste infotmativofolhetimcultural.blogspot.com

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  3. como eu te disse , dá pra sentir cada linha como se tivesse acontecendo com a gente , eu adoro teus textos ,e sempre vou estar aqui .

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