quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Consequencia.


Não me importa os meios e nem tão pouco os fins. A verdade é que as conseqüências viram; só não sei se boas ou ruins.
Tudo que se é feito de maneira impensada acaba nos trazendo o doce sabor amargo do possível arrependimento. Possível, pois eu mesmo só arrependo de não ter feito nada para que a possível possibilidade de me arrepender fosse nula. E acredite; nada que se é feito fica sem um efeito. Efeito como o de uma rosa, que nasce linda, perfeita, pode-se dizer assim. Com o passar dos dias ela se abre como um coração a receber um novo amor. Mais dias se passam e o perfume já não é o mesmo e o efeito já vem se mostrando feito. A primeira pétala caída ao chão mostra o possível arrependimento por ter aceitado vir ao mundo; Encantar olhares com sua beleza, enlouquecer amantes do seu perfume e o ultimo efeito surge; e esse é o maior de todos os efeitos ou até mesmo conseqüência; O fim...
O fim é lamentável, doloroso e sem volta; assim como a morte de um amor que não teve o que precisava para se manter vivo, quente, acesso. E o preço é impagável, inigualável. O preço é a saudade que aqui comparo como os espinhos da rosa citada; Bela e perfumada, seu brilho que me tomava os olhos. E hoje me machuca, arranha com toda a sua conseqüência o que eu chamo de coração apaixonado.

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