quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Me volto.


Viro-me, reviro, me volto.
Volto há os tempos passados.
Passado que não foi ontem,
Mas que vai participar do meu amanhã;
Fitas cassetes, giz-de-cera, bolinha de gude, pião...
Toca fitas, palavras bonitas e sinceras...
Olhar de esperança, de criança.
Querer de moleque, que cresce e esquece que o mundo gira
feito roda-gigante; e eu sempre tive medo dos dois.
Mas prefiro o mundo da foto preto-e-branco infinito,
Ao colorido iludido.

Um comentário:

  1. Aprendemos com tudo, inclusive com o passado, mas não podemos ter medo.
    Se for muito realista nunca vai enxergar brilho na vida.
    E se colocar o pes no chão nunca vai atingir seu objetivos.

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