quarta-feira, 1 de junho de 2011
É, estou amando.
Estou amando uma menina de cabelos pretos e olhos castanhos: como se fosse pão-de-mel recém-saido-do-forno. E eu estou tão cheio de saudades, tão cheio de vontade. Já não tiro mais os olhos desse teto que se estende em cima da minha cabeça, que por sinal, esta bem mais longe que o próprio teto. E esse amor que tenho, que é ingênuo, amor que faz brilhar a menina dos seus olhos. Ah, se ela soubesse, se ela ao menos me olhasse e dissesse que me vê com os mesmos olhos. Ah, se ela aceitasse essa carta que escrevo como quem quer dizer, como quem quer recitar, um poema com frases simples e sem muito arodeios. E é tão notável esse meu amor que já me faço cego ao atravessar a avenida sem olhar para os lados e sem me preocupar com os carros. Isso me parece pressa de chegar ao outro lado, pressa de encontrar a menina de cabelos pretos e olhos castanhos: assim como o caramelo do sorvete que ofereço sempre como se fosse buquê-de-flor, e ela sorri, feito quem ganha tão valioso agrado. Sorri e me deixa mais amante ainda, por amar esse sorriso que me devora e me chama para atacar essa boca ainda melada de caramelo e sorvete. E isso é amor, junto com caramelo, sorvete e pão-de-mel. Isso tudo é amor. Isso que me faz dormir e acordar sorrindo feito criança que tem um sonho tão doce quanto seu beijo. É, estou amando uma menina de cabelos pretos e olhos castanhos.
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